quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A SUÉCIA EM VOGA

Mostra de Cinema abre espaço para a exibição de filmes suecos da nova geração de realizadores

Quando se pensa em cinema sueco, a primeira coisa que vem a cabeça são os filmes do cineasta Ingmar Bergman. As produções sobre a ansiedade feminina, solidão, sexualidade e morte ganharam notoriedade no mundo inteiro em filmes como "Morangos Silvestres", "Quando Duas Mulheres Pecam" e "Gritos e Sussurros". Bergman morreu em 2007, após isso, a Suécia tem revelado uma nova geração de diretores loucos para exporem suas visões sobre o mundo. Tanto que a Mostra de Cinema de São Paulo dedicou a 33° edição, um espaço para a Mostra Suécia, com interessantes produções, como "Quase Elvis", "Deixa Ela Entrar", "Bananas!", "Videocracia" e "Metropia".

Petter Mattsson, gerente de projetos da Swedish Film Institute expõe que na Suécia, quando um ingresso de cinema é comprado, 10% vai para a produção de filmes no país. “Também temos uma nova política no Swedish Film, para tornar os filmes mais fortes financeiramente. Nossa meta é financiar até 40% da produção. Por enquanto financiamos apenas 32%. Por outro lado houve uma mudança na mentalidade, principalmente após o que aconteceu com o cinema da Dinamarca na última década, em especial por causa de diretores como Lars von Trier. Eles têm uma filosofia de trabalharem juntos em vez de competirem entre si”, explica ele. Um exemplo do que Mattsson fala é a produtora sueca Atmo, criada pelos diretores Tarik Saleh e Erik Gandini. Há dez anos ela produz filmes e seriados com temas políticos e estéticas sofisticadas.

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