sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

RECONEXÕES DE FAMÍLIA

George Clooney vive pai que tenta reatar relação com as filhas em "Os Descendentes"

As mulheres da vida de Matt King (George Clooney) são autodestrutivas, como ele mesmo diz, no filme "Os Descendentes", que estreia nesta sexta-feira. A mulher, Elizabeth (Patricia Hastie), é uma aventureira que adora barcos e esportes de ação. A filha Alexandra (Shailene Woodley), de 17 anos, se deleita com drogas e homens mais velhos, e a mais nova, Scottie (Amara Miller), 10 anos, não tem a mínima chance na vida ao ter ele como apoio.


King é advogado e dono de terras no Havaí, que pertenceram aos seus ancestrais, e logo vai faturar uma bolada com a venda delas. Se as finanças vão bem, a vida pessoal dele está em frangalhos.


Elizabeth sofreu um acidente de barco e está em coma. King é um pai ausente e com a mulher doente, ele terá de se aproximar das filhas e fazer o que todo pai deve fazer, cuidar da cria. Em pânico, o advogado ainda precisa lidar com a descoberta de um segredo da mulher.


O filme é dirigido por Alexander Payne, que levou o Oscar de melhor roteiro por "Sideways - Entre umas e Outras" (2004). "Os Descendentes" é o sétimo longa de Payne, que continua a explorar a vida de um homem solitário passando por uma fase difícil e por isso, busca redenção. Foi assim em "Sideways", "As Confissões de Schmidt" (2002) e "Eleição" (1999).


"Os Descendentes" apresenta um tema difícil, mas que nas mãos de Payne, que também é o roteirista e produtor, e o talento dos atores, em especial Clooney e Shailene, transforma o drama em comédia em função das situações que acontecem com esta família que tenta se reconectar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

VIRANDO A PÁGINA

"Adeus, Primeiro Amor" revela as dores de uma jovem para seguir em frente após se desiludir

Paris, fevereiro, 1999. Camille (Lola Créton), 15 anos e Sullivan (Sebastian Urzendowsky), 19 anos vivem um intenso romance cheio de juras de amor no filme Adeus, Primeiro Amor (Imovision), que estreia nesta sexta-feira. Camille, sonhadora, o chama de Romeu e acha que ele é o homem de sua vida. No entanto, as lágrimas e reprovações da namorada partem o coração de Sullivan, que está decidido a viajar em setembro para a América do Sul com os amigos.


Ele parte e deixa Camille aos prantos, sem chão e disposta a desistir da vida já que o amor é sua razão de viver. Os anos passam, o calendário chega em 2007, Camille segue sua vida e deixa o primeiro amor no passado, mas Sullivan reaparece, deixando Camille com muitas dúvidas.


O filme é o terceiro trabalho da diretora Mia Hansen-Love, que fez "Tudo é Perdoado" (2007) e "O Pai dos Meus Filhos" (2008).  "Adeus, Primeiro Amor" ganhou menção especial no Festival de Locarno deste ano.


domingo, 1 de janeiro de 2012

FILMES DE TODAS AS IDADES



 Diretor e ator Carlos Alberto Riccelli indica produções de várias safras

Carlos Alberto Riccelli, 65 anos, é figura conhecida do público graças aos trabalhos na televisão, vivendo o malandro César, comparsa de Maria de Fátima (Glória Pires), na novela "Vale Tudo" e o pescador Nô, objeto de desejo da personagem de Vera Fischer na minissérie "Riacho Doce".

No cinema, Riccelli fez Ele, o Boto e "Jorge, um Brasileiro". O último trabalho dele como ator foi em "Federal", de 2010. Mas o que tem mantido Riccelli ocupado é o trabalho atrás das câmeras, em companhia da mulher, Bruna Lombardi, e do filho, Kim Riccelli.

"Onde Está a Felicidade?" é o terceiro filme dirigido e produzido por Riccelli. A mulher ficou responsável pelo roteiro e o filho foi o diretor assistente e ainda fez uma participação como ator na comédia romântica.

Todos os trabalhos de Riccelli na direção são roteirizados por Bruna. Os outros dois foram "Stress, Orgasms, and Salvation" e "O Signo da Cidade".

“Nosso próximo filme também vai ter essa trinca, pois o Kim vai ser o diretor assistente e vou trabalhar como ator, além de dirigir. Mas ainda não vou dizer que projeto é esse (risos)”.

Riccelli revela seus filmes favoritos:


“Sou mais um espectador de filmes menores do que de blockbusters. Assisto alguns de vez em quando. Não me interessa as explosões, a testosterona... Gosto muito do cinema independente americano, filmes simples como "Pequena Miss Sunshine" e "Minhas Mães e Meu Pai". Dos clássicos eu recomendo "Nós que Nos Amávamos Tanto", de Ettore Scola; "Blow-Up - Depois Daquele Beijo" e "Profissão Repórter", de Michelangelo Antonioni. Quando estou em Los Angeles eu vou ao cinema todos os dias. Lá tem muitas salas de cinema e são fáceis de chegar, em cinco minutos você está no cinema. Da safra recente, os que eu gostei muito foram, a trilogia sueca "Millennium", que ganhou refilmagem americana dirigida pelo David Fincher e "A Rede Social."”