segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

NOITE DE GALA

Festa elegante do Oscar confirma favoritismo de “Quem Quer Ser Um Milionário?”, que levou oito Oscar

Muitas estrelas e emoções. Foi assim o clima da 81° cerimônia do Oscar. Ao contrário das outras edições que contavam com um comediante para apresentar a festa, este ano o mestre de cerimônia foi o ator Hugh Jackman, que mostrou ser um verdadeiro showman. Galante em seu belo smoking, Jackman cantou, dançou, interagiu com a plateia e até arriscou algumas piadas. Toda a cerimônia foi embalada por números musicais em um cenário intimista, com a plateia bem próxima do palco. Parecia uma reunião entre amigos, sem pompa, mas com muito charme.

Para o espectador o Oscar, mais do que uma premiação ao melhores do ano ou até um bolão entre amigos é uma grande celebração do cinema. Este ano a festa inovou ao apresentar as categorias de atuação trazendo cinco vencedores de cada categoria, no qual estrelas como Robert De Niro, Shirley MacLaine e Nicole Kidman apresentavam cada indicado. Anne Hathaway, Amy Adams e Viola Davis ficaram emocionadas pelas homenagens feitas pelos apresentadores.

Outro grande ponto alto da cerimônia foram os clipes de gêneros cinematográficos como romance, comédia, ação e documentário para destacar os principais filmes de 2008. E na categoria melhor filme, houve uma mescla de cenas de filmes antigos com as dos indicados deste ano. Como se previa o drama “Quem Quer Ser Um Milionário?”, abocanhou boa parte dos prêmios ao qual estava indicado, foram oito ao todo: melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, edição, mixagem de som, trilha sonora e canção. O colorido e a magia da Índia encantaram Hollywood no melhor estilo de um musical de Bollywood. O encontro de dois mundos celebrando o cinema!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O ANIMADOR

Enquanto o Festival de Cinema de Berlim acontece, confira abaixo o curta metragem de animação “L’Animateur” (“O Animador”). Ele foi o grande vencedor no Festival de Berlim Curtas em 2008. O filme é uma divertida história sobre a criação de Adão e Eva e a forma inusitada de como eles comeram o fruto proibido.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

BAITA MEDÃO

“Batman - O Cavaleiro das Trevas” foi um dos grandes filmes do ano passado. E ter a chance de ver ou rever esse filmaço em uma tela gigantesca e com som digital é uma experiência imperdível para quem mora em São Paulo. Foi inaugurada na cidade a primeira sala IMAX do Brasil, com uma tela de 21 metros de comprimento e 14 metros de altura, o que equivale a um prédio de cinco andares.

O filme teve seis sequências filmadas com a tecnologia IMAX: O Prólogo, Hong Kong, A Perseguição do Carro Forte, A Colisão do Lamborghini, O Edifício Prewitt e O Cavaleiro das Trevas. Nestas sequências há uma melhor definição nas imagens. Uma câmera IMAX pesa 109 kg, contra 18 kg de uma câmera de cinema convencional. O rolo de filme é dez vezes maior que o rolo de 35mm, e suporta apenas três minutos de gravação. Mas toda essa trabalheira compensa o produto final.

“Batman” é um filme de ação denso, violento e coloca na frente do homem morcego, um vilão com quem se vale a pena lutar: Coringa. Heath Ledger que interpreta o vilão anarquista, provoca incômodo no espectador, sensação essa que é aumentada pela trilha sonora perturbadora de Hans Zimmer. O Coringa expõe o lado negro do bem representado por Batman e coloca à prova seus méritos de herói.

Ao entrar na sala de exibição é difícil não se assustar com a grandiosidade da tela. Com uma tela IMAX monstruosa na frente do espectador, ele fica imerso na trama, as cenas ganham maior vivacidade, ele se torna um morador de Gotham City e presencia todo o caos da cidade e o tormento interno que o herói sofre. Uma experiência IMAX difícil de esquecer e só indo ver para crer!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O DIA EM QUE A TERRA PAROU

Dia D: o dia do meu encontro com Tom Cruise!

16 longuíssimos anos. Esse foi o tempo que tive de esperar para conhecer meu ídolo Tom Cruise. Mas o dia tão aguardado nos meus sonhos finalmente chegou!

Meu momento tiete começou no dia dois de fevereiro quando cheguei ao Rio de Janeiro. A praia na minha frente, mas só tinha olhos para a entrada do Copacabana Palace, hotel em que o Tom Cruise estava hospedado.

Fiquei oito horas esperando por ele aparecer. Passei sede, fome e calor, até que às 23h, ele e Katie Holmes saíram para jantar. Cada minuto parecia uma eternidade. A movimentação dos carros e dos seguranças só aumentava a expectativa, até que a gritaria começou, os flashs pipocavam e eu não o tinha visto ainda. Eu fiquei gelada e trêmula, até que ele antes de entrar no carro acenou em minha direção. Foi instantâneo, comecei a chorar. Nessa hora, tirei foto de tudo: do chão, do céu, menos dele. Não consegui focar nele, só chorava e acenava para ele. Custei a acreditar e demorou até eu me recuperar. Mas o dia seguinte me preparava emoções ainda mais fortes.

Três de fevereiro, Cine Odeon, 15h. Lá estava eu para a pré-estreia do filme “Operação Valquíria”. Escolhi um lugar no tapete vermelho e não arredei o pé de lá. Preguei meu cartaz com os dizeres: "Tom I love you. Please, take a picture with me!" – "Tom eu te amo. Por favor, tire uma foto comigo!". Meu cartaz fez muito sucesso. Várias pessoas tiraram foto minha com o meu cartaz, até a irmã do Tom, Lee Anne, tirou uma foto. Eu estava muito feliz, pois em algumas horas ia conhecer o meu ídolo.

Pouco depois das 20h, Tom chegou na pré-estreia. Pronto! Foi o que bastou para começar a choradeira. Ele atravessou o tapete, posou para fotos e falou com a imprensa. Depois ele foi pra galera! Como isso podia estar acontecendo comigo? Eu que cresci vendo o Tom no escurinho do cinema e no escurinho do meu quarto, estava ali na minha frente em carne, osso, beleza e simpatia.

Eu soluçava e tremia demais. A todo o momento alguém da equipe da organização do evento vinha falar comigo para saber se eu estava bem. À medida que ele se aproximava eu chorava e tremia cada vez mais. Uma mulher que trabalha com o Tom me entregou uma garrafa d’água, para me acalmar, mas só o Tom para fazer isso. Até que chegou o meu encontro com o Tom. Foi mágico!

Como num filme, tudo ficou em câmera lenta e com uma linda trilha sonora de fundo. Foram preciosos minutos que se tornaram um longa metragem na minha cabeça. Ele sorriu para mim, se aproximou e tirou uma foto comigo. Eu o abracei, o segurança tentou me afastar, mas não soltei o Tom. Esperei tanto por isso e ia aproveitar ao máximo.

Chorando, com olhos inchados, soluçando e suada por causa do calor infernal e do empurra-empurra tirei minha foto com ele. Depois ele autografou uma foto para mim. Então eu conversei com o Tom. Disse que o amava muito, que sou fã dele há 16 anos e eu não parava de chorar... Ele ficava olhando nos meus olhos e segurando a minha mão enquanto eu falava. Ele agradecia o tempo todo. Eu não acreditava no que estava acontecendo. Ele me deu dois beijos no rosto e no final beijou a minha mão. Dá para acreditar?

Ao final do evento, várias pessoas que ficaram longe do tapete vermelho queriam falar comigo, para saber como era o Tom pessoalmente. Um jornalista da “Folha de S.Paulo” também veio falar comigo, pois notou que eu estava muito nervosa durante a pré-estreia e me entrevistou. No dia seguinte minha história de tiete estava estampada na coluna da Mônica Bergamo.

Meu filme foi simplesmente perfeito. Teve uma jornada de espera pelo mocinho, aventura, sofrimento, emoção, sorrisos, muitas lágrimas, beijos e um clássico final feliz!