“127 Horas” faz de uma história real um fascinante filme sobre um montanhista com o braço preso por uma pedra
Uma pedra. É isso que separa Aron Ralston (James Franco) das pessoas, do restante do mundo e da própria vida em “127 Horas”. Aron é um montanhista que num final de semana vai ao Canyon Blue John, lugar remoto em Utah. O que era para ser uma aventura de rotina se transforma em horas de desespero.
Explorando um estreito cânion, Aron escorrega e uma pedra se desloca prendendo o antebraço direito dele. Atordoado, o montanhista de imediato empurra a pedra. Depois tenta içar a rocha com algumas cordas e nada. Com uma faquinha made in China praticamente sem corte ele começa a bater na pedra para esfarelá-la e nada. O que fazer então? Anoitece, não há sinal de pessoas por perto e o pior, ninguém sabe onde ele está, pois segundo o próprio Aron é um cara muito egoísta e independente para ficar dando satisfação de sua vida.
Com 400 ml de água, um lanche, relógio, lanterna, máquina fotográfica, filmadora, cordas, um reservatório vazio e a faquinha, Aron passará as próximas horas pensando numa saída. Sem ter como se mover são os pensamentos que o guiam no qual o mais importante é não perder o controle.
O tempo vai correndo, ele sente frio, calor, sede, fome, dor, tristeza, saudade, medo. É uma mistura de sensações físicas e emocionais em que a desidratação invadindo o corpo dele dá vazão às alucinações e as lembranças de momentos que lhe marcaram. Tudo isso até chegar a hora de tomar a decisão de amputar o braço ou morrer ali. Aron é corajoso e com muita paixão pela vida. Por isso, ele corta o braço fora.
Quem for ver o filme com certeza já sabe que a história é real e sobre um montanhista que tem seu braço preso por uma pedra e para sobreviver ele decide amputar o braço. Mesmo sabendo de que é isso que vai acontecer, “127 Horas tem o mérito de se manter interessante apenas com um personagem em cena na maior parte do tempo. É naquele cânion estreito, claustofóbico que Franco dá um show, conduzido maravilhosamente por Danny Boyle.
“127 Horas” é um filme de ritmo visual e sonoro. A tela se divide em três mostrando a vida agitada em várias partes do mundo e a de Aron em casa se preparando para ida ao cânion. A trilha sonora vibrante está presente em grande parte do filme e a edição “clipada” dá o movimento que a produção precisa para não ficar no marasmo.
Na produção foram utilizados três jogos de câmera (tradicional, digital e tomada fixa) que permitiu várias perspectivas de imagem. Isso se nota nos momentos em que Aron grava depoimentos e testamentos em vídeo. As cenas possuem alternância entre a imagem captada pelo aparelho digital dele e a câmera tradicional filmando esse momento. É um filme muito criativo. Mais do que uma produção sobre a superação de limites, a solução para se salvar “127 Horas” mostra quais são as razões que o motivam a amputar o braço e voltar a liberdade aventureira que tinha.
Uma pedra. É isso que separa Aron Ralston (James Franco) das pessoas, do restante do mundo e da própria vida em “127 Horas”. Aron é um montanhista que num final de semana vai ao Canyon Blue John, lugar remoto em Utah. O que era para ser uma aventura de rotina se transforma em horas de desespero.
Explorando um estreito cânion, Aron escorrega e uma pedra se desloca prendendo o antebraço direito dele. Atordoado, o montanhista de imediato empurra a pedra. Depois tenta içar a rocha com algumas cordas e nada. Com uma faquinha made in China praticamente sem corte ele começa a bater na pedra para esfarelá-la e nada. O que fazer então? Anoitece, não há sinal de pessoas por perto e o pior, ninguém sabe onde ele está, pois segundo o próprio Aron é um cara muito egoísta e independente para ficar dando satisfação de sua vida.
Com 400 ml de água, um lanche, relógio, lanterna, máquina fotográfica, filmadora, cordas, um reservatório vazio e a faquinha, Aron passará as próximas horas pensando numa saída. Sem ter como se mover são os pensamentos que o guiam no qual o mais importante é não perder o controle.
O tempo vai correndo, ele sente frio, calor, sede, fome, dor, tristeza, saudade, medo. É uma mistura de sensações físicas e emocionais em que a desidratação invadindo o corpo dele dá vazão às alucinações e as lembranças de momentos que lhe marcaram. Tudo isso até chegar a hora de tomar a decisão de amputar o braço ou morrer ali. Aron é corajoso e com muita paixão pela vida. Por isso, ele corta o braço fora.
Quem for ver o filme com certeza já sabe que a história é real e sobre um montanhista que tem seu braço preso por uma pedra e para sobreviver ele decide amputar o braço. Mesmo sabendo de que é isso que vai acontecer, “127 Horas tem o mérito de se manter interessante apenas com um personagem em cena na maior parte do tempo. É naquele cânion estreito, claustofóbico que Franco dá um show, conduzido maravilhosamente por Danny Boyle.
“127 Horas” é um filme de ritmo visual e sonoro. A tela se divide em três mostrando a vida agitada em várias partes do mundo e a de Aron em casa se preparando para ida ao cânion. A trilha sonora vibrante está presente em grande parte do filme e a edição “clipada” dá o movimento que a produção precisa para não ficar no marasmo.
Na produção foram utilizados três jogos de câmera (tradicional, digital e tomada fixa) que permitiu várias perspectivas de imagem. Isso se nota nos momentos em que Aron grava depoimentos e testamentos em vídeo. As cenas possuem alternância entre a imagem captada pelo aparelho digital dele e a câmera tradicional filmando esse momento. É um filme muito criativo. Mais do que uma produção sobre a superação de limites, a solução para se salvar “127 Horas” mostra quais são as razões que o motivam a amputar o braço e voltar a liberdade aventureira que tinha.
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