"Homem de Ferro 2" abre espaço para Robert Downey Jr. brilhar
Se tem alguém que nasceu para interpretar o Homem de Ferro esse alguém é Robert Downey Jr. Na segunda parte da franquia o ator está ainda mais à vontade na pele de Tony Stark/Homem de Ferro. O filme é o palco para ele destilar a graça narcisista, vaidosa e arrogante do personagem, esculpida por Downey Jr à perfeição. Ator e personagem parecem os mesmos. Downey Jr. que não tem problemas em admitir seus defeitos e problemas do passado transfere a carga errante para o personagem. Um cara centrado no próprio umbigo bancando o salvador da humanidade é inusitado.
"Homem de Ferro" 2 acontece seis meses depois do grande anúncio de Stark no qual revela que ele é o cara da armadura. Agora o Homem de Ferro não é super-herói é superestrela. Desejado pelas mulheres, venerado pelas crianças, ele lida com a fama como lida com malfeitores, de forma fácil e apoteótica. Para um cara egocêntrico até o último fio de cabelo, ter o mundo aos seus pés é uma maravilha.
Desta vez os arquiinimigos, sim agora o trabalho é em dobro, são Ivan Vanko (Mickey Rourke) e Justin Hammer (Sam Rockwell). Ambos odeiam o poder e a glória armamentista de Stark. Vanko é um russo em busca de vingança pelo passado entre a família dele e a de Stark. Hammer é um concorrente fornecedor de armas que quer se apoderar da tecnologia da armadura do Homem de Ferro. Além disso, Stark luta contra si mesmo, já que a tecnologia que o mantém vivo o está envenenando.
O maior trunfo da série é Tony Stark, sem dúvida. Ficar vendo Downey Jr. em cena é prazeroso. Outro ponto positivo é o humor que casa muito bem com os personagens. A relação de amor e “ódio” entre Stark e Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) se intensifica. Os dois mais parecem um casal saído de alguma comédia romântica dos anos 40, no estilo Cary Grant e Katherine Hepburn ou Rock Hudson e Doris Day.
Quando o assunto é sequências, parece que há uma obrigação em tudo ser mais grandioso, vide "Piratas do Caribe 2 - O Baú da Morte" e "Transformers: A Vingança dos Derrotados", que se perderam com tanta ambição de grandeza. O fato é que "Homem de Ferro 2" não se propõe a ser maior que o primeiro filme, mas uma continuidade. É a história de um cara que acaba se tornando herói, mesmo que à sua própria maneira, gostem disso ou não.
No quesito ação, assim como no primeiro, "Homem de Ferro" não se trata de uma série movimentada e eletrizante. A ação existe, mas não é o que guia o herói. Aí quem espera ação é melhor ir com menos sede ao pote. Ela acontece pontualmente em três momentos do filme. Há muita explosão, luta e destruições, mas elas se encerram rapidamente, pois a estrela aqui não é a ação e sim o herói com todas as suas qualidades e principalmente defeitos. Tony Stark é o rei, o Homem de Ferro um mero brinquedinho para ele se divertir.
Se tem alguém que nasceu para interpretar o Homem de Ferro esse alguém é Robert Downey Jr. Na segunda parte da franquia o ator está ainda mais à vontade na pele de Tony Stark/Homem de Ferro. O filme é o palco para ele destilar a graça narcisista, vaidosa e arrogante do personagem, esculpida por Downey Jr à perfeição. Ator e personagem parecem os mesmos. Downey Jr. que não tem problemas em admitir seus defeitos e problemas do passado transfere a carga errante para o personagem. Um cara centrado no próprio umbigo bancando o salvador da humanidade é inusitado.
"Homem de Ferro" 2 acontece seis meses depois do grande anúncio de Stark no qual revela que ele é o cara da armadura. Agora o Homem de Ferro não é super-herói é superestrela. Desejado pelas mulheres, venerado pelas crianças, ele lida com a fama como lida com malfeitores, de forma fácil e apoteótica. Para um cara egocêntrico até o último fio de cabelo, ter o mundo aos seus pés é uma maravilha.
Desta vez os arquiinimigos, sim agora o trabalho é em dobro, são Ivan Vanko (Mickey Rourke) e Justin Hammer (Sam Rockwell). Ambos odeiam o poder e a glória armamentista de Stark. Vanko é um russo em busca de vingança pelo passado entre a família dele e a de Stark. Hammer é um concorrente fornecedor de armas que quer se apoderar da tecnologia da armadura do Homem de Ferro. Além disso, Stark luta contra si mesmo, já que a tecnologia que o mantém vivo o está envenenando.
O maior trunfo da série é Tony Stark, sem dúvida. Ficar vendo Downey Jr. em cena é prazeroso. Outro ponto positivo é o humor que casa muito bem com os personagens. A relação de amor e “ódio” entre Stark e Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) se intensifica. Os dois mais parecem um casal saído de alguma comédia romântica dos anos 40, no estilo Cary Grant e Katherine Hepburn ou Rock Hudson e Doris Day.
Quando o assunto é sequências, parece que há uma obrigação em tudo ser mais grandioso, vide "Piratas do Caribe 2 - O Baú da Morte" e "Transformers: A Vingança dos Derrotados", que se perderam com tanta ambição de grandeza. O fato é que "Homem de Ferro 2" não se propõe a ser maior que o primeiro filme, mas uma continuidade. É a história de um cara que acaba se tornando herói, mesmo que à sua própria maneira, gostem disso ou não.
No quesito ação, assim como no primeiro, "Homem de Ferro" não se trata de uma série movimentada e eletrizante. A ação existe, mas não é o que guia o herói. Aí quem espera ação é melhor ir com menos sede ao pote. Ela acontece pontualmente em três momentos do filme. Há muita explosão, luta e destruições, mas elas se encerram rapidamente, pois a estrela aqui não é a ação e sim o herói com todas as suas qualidades e principalmente defeitos. Tony Stark é o rei, o Homem de Ferro um mero brinquedinho para ele se divertir.
Van eu demorei, mas vim ler seus textos com calma amiga. O que vejo é um jeito agradável que vc escreve sobre cinema e com segurança de quem entende o que está falando. Parabéns, fico feliz ao ver que vc está cada vez mais desenvolvida e segura. Saudades de vc !!!! Continuarei acompanhando o seu blog. Pelo texto, fiquei com vontade de assistir o Homem de Ferro 2.
ResponderExcluirFelicidades amiga !!!!
É muito bom ir assitir um filme sabendo o que se pode esperar. Agora vou ver Homem de Ferro 2 sabendo que o Tony é o foco.
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