O filme "A Partida", que levou este ano o Oscar de melhor filme estrangeiro entra em cartaz. A produção fez uma boa carreira no Japão, se tornando a maior bilheteria do país, superando "Titanic". Pelo mundo o filme ganhou diversos prêmios em festivais. Na cerimônia do Oscar, ele desbancou o favorito da categoria, a animação israelense "Valsa com Bashir". "A Partida" é dirigido por Yojiro Takita, responsável por grandes sucessos no Japão, como a fantasia "Onmyoji 1" e "2" e a super produção "Quando a Última Espada é Sacada" sobre o universo dos samurais.
Em "A Partida", Daigo Kobayash é um dedicado violoncelista, que perde o emprego após a orquestra em que trabalha ser desfeita. Ele, agora um desafortunado, precisa arranjar um novo emprego para sustentar a ele e a esposa e pagar o caro violoncelo que adquiriu por 18 milhões de ienes. Daigo decide mudar de Tóquio para sua cidade natal. O homem vê no jornal um convidativo anúncio de emprego, que paga bem, não necessita de experiência anterior e é para ajudar a partir... Ele vai a entrevista crente de que vai trabalhar com turismo, já que ele vai promover a partida de pessoas para diversos destinos. Mas ao chegar lá, ele descobre que essa função é de ajudar os que partiram, ou seja, cuidar daqueles que partiram dessa para uma melhor. Daigo assustado aceita relutante o emprego de preparador de cadáveres. Está aí a descoberta de um novo mundo.
O Japão é riquíssimo em tradições e em "A Partida" se explora belamente a cerimônia de acondicionamento. O acondicionamento é conhecido como um ritual para uma partida pacífica feita na presença de entes queridos do falecido, no qual o corpo é lavado, tem a roupa trocada, é maquiado e acomodado no caixão antes da cremação. O banho representa o nascimento em que a fadiga, a dor e o desejo são retirados. Daigo explica bem a cerimônia ao dizer que fazer um corpo frio reviver é dar uma beleza eterna ao ser.
Este novo emprego faz Daigo ver e refletir as variadas formas como as pessoas encaram o significado de vida e morte. E consequentemente também faz o expectador examinar essas questões tão pessoais. O diretor imprime um bom ritmo, dosando na medida certa, os momentos engraçados e tristes desta nova carreira e modo de pensar de Daigo. "A Partida" é um filme que merece ser descoberto nos cinemas.
Em "A Partida", Daigo Kobayash é um dedicado violoncelista, que perde o emprego após a orquestra em que trabalha ser desfeita. Ele, agora um desafortunado, precisa arranjar um novo emprego para sustentar a ele e a esposa e pagar o caro violoncelo que adquiriu por 18 milhões de ienes. Daigo decide mudar de Tóquio para sua cidade natal. O homem vê no jornal um convidativo anúncio de emprego, que paga bem, não necessita de experiência anterior e é para ajudar a partir... Ele vai a entrevista crente de que vai trabalhar com turismo, já que ele vai promover a partida de pessoas para diversos destinos. Mas ao chegar lá, ele descobre que essa função é de ajudar os que partiram, ou seja, cuidar daqueles que partiram dessa para uma melhor. Daigo assustado aceita relutante o emprego de preparador de cadáveres. Está aí a descoberta de um novo mundo.
O Japão é riquíssimo em tradições e em "A Partida" se explora belamente a cerimônia de acondicionamento. O acondicionamento é conhecido como um ritual para uma partida pacífica feita na presença de entes queridos do falecido, no qual o corpo é lavado, tem a roupa trocada, é maquiado e acomodado no caixão antes da cremação. O banho representa o nascimento em que a fadiga, a dor e o desejo são retirados. Daigo explica bem a cerimônia ao dizer que fazer um corpo frio reviver é dar uma beleza eterna ao ser.
Este novo emprego faz Daigo ver e refletir as variadas formas como as pessoas encaram o significado de vida e morte. E consequentemente também faz o expectador examinar essas questões tão pessoais. O diretor imprime um bom ritmo, dosando na medida certa, os momentos engraçados e tristes desta nova carreira e modo de pensar de Daigo. "A Partida" é um filme que merece ser descoberto nos cinemas.
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