Astros do cinema nacional recomendam seus filmes favoritos
NO MUNDO DO CINEMA inaugura uma nova seção no blog, a “Dica de Filme”. Todo mês você poderá conferir as indicações de filmes de grandes astros do cinema brasileiro. Para a estreia, NO MUNDO DO CINEMA traz uma recomendação do ator Selton Mello, velho conhecido do público, que no ano passado apareceu em "A Erva do Rato", "A Mulher Invisível" e "Jean Charles".
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“Eu indico o filme Laranja Mecânica do diretor Stanley Kubrick. O filme é um clássico do cinema que não envelhece jamais. Ele fala de violência de uma forma visionária e surpreendentemente poética. Um filme para ser revisto sempre”.
Selton Mello.
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A BOA E VELHA ULTRAVIOLÊNCIA
Diretor Stanley Kubrick discute a violência de forma visionária em "Laranja Mecânica"
Sádico, engraçado, violento, genial. Esses são alguns dos adjetivos de um dos mais importantes filmes da cinematografia mundial: "Laranja Mecânica". O diretor Stanley Kubrick fez a adaptação do livro homônimo de Anthony Burgess. Num futuro indeterminado situado na Inglaterra, um grupo de jovens explora aventuras sádicas. O líder da gangue é Alex DeLarge, vivido brilhantemente por Malcolm McDowell. Alex e seus amigos sentem prazer com a violência. Eles se reúnem no bar Korova onde bebem um leitinho turbinado que os deixam espertos e prontos para a boa e velha ultraviolência. Para satisfazer seus instintos eles roubam, espancam e estupram. Ao invadirem uma casa, Alex se diverte ao bater em um casal enquanto dança e canta a música “Singing in the Rain”, do musical "Cantando na Chuva": “Eu estou cantando na chuva. Que sentimento glorioso. Estou feliz novamente”.
Tanta violência acaba colocando Alex no caminho da justiça e da “cura”. Ele é preso e passa por um experimento que visa por fim ao lado perverso do rapaz. Em uma forte cena, um aparato impede Alex de fechar os olhos. Ele é obrigado a olhar por horas a fio imagens de violência enquanto ouve sua música favorita, a 9° Sinfonia de seu querido Ludwig van Beethoven. A técnica de associação faz com que algo prazeroso a Alex (música de Beethoven) seja ligado a algo não tolerável a sociedade (violência). Eis a cura para Alex.
A direção precisa de Kubrick faz o espectador imergir em um mundo perturbador com a profusão de movimentos de câmera, cortes rápidos, tudo costurado por uma trilha sonora que incomoda. Alex com ar de garoto ingênuo usa a sua linguagem como poesia para realizar grandes barbaridades. É o uso da boa e velha ultraviolência que Kubrick faz de "Laranja Mecânica" um filme provocante, assustador e visionário.
Diretor Stanley Kubrick discute a violência de forma visionária em "Laranja Mecânica"
Sádico, engraçado, violento, genial. Esses são alguns dos adjetivos de um dos mais importantes filmes da cinematografia mundial: "Laranja Mecânica". O diretor Stanley Kubrick fez a adaptação do livro homônimo de Anthony Burgess. Num futuro indeterminado situado na Inglaterra, um grupo de jovens explora aventuras sádicas. O líder da gangue é Alex DeLarge, vivido brilhantemente por Malcolm McDowell. Alex e seus amigos sentem prazer com a violência. Eles se reúnem no bar Korova onde bebem um leitinho turbinado que os deixam espertos e prontos para a boa e velha ultraviolência. Para satisfazer seus instintos eles roubam, espancam e estupram. Ao invadirem uma casa, Alex se diverte ao bater em um casal enquanto dança e canta a música “Singing in the Rain”, do musical "Cantando na Chuva": “Eu estou cantando na chuva. Que sentimento glorioso. Estou feliz novamente”.
Tanta violência acaba colocando Alex no caminho da justiça e da “cura”. Ele é preso e passa por um experimento que visa por fim ao lado perverso do rapaz. Em uma forte cena, um aparato impede Alex de fechar os olhos. Ele é obrigado a olhar por horas a fio imagens de violência enquanto ouve sua música favorita, a 9° Sinfonia de seu querido Ludwig van Beethoven. A técnica de associação faz com que algo prazeroso a Alex (música de Beethoven) seja ligado a algo não tolerável a sociedade (violência). Eis a cura para Alex.
A direção precisa de Kubrick faz o espectador imergir em um mundo perturbador com a profusão de movimentos de câmera, cortes rápidos, tudo costurado por uma trilha sonora que incomoda. Alex com ar de garoto ingênuo usa a sua linguagem como poesia para realizar grandes barbaridades. É o uso da boa e velha ultraviolência que Kubrick faz de "Laranja Mecânica" um filme provocante, assustador e visionário.
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