Com boas cenas de ação e golpes de capoeira, Besouro aterriza nos cinemas
“O besouro é preto que nem eu, mas voa”. É assim que o menino Manoel se identifica com o inseto. O filme "Besouro" traz a história deste garoto, nascido em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano (BA). Ele cresce e suas proezas físicas com a incrível agilidade na capoeira fazem dele, como o bicho, voar literalmente. Por isso, o apelido se torna seu novo nome: Besouro Mangangá. O Mangangá é uma espécie de besouro que provoca uma dolorosa ferroada. Besouro é assim. Em uma luta, briga de forma ágil e depois some. Ele fica popular e consequentemente vira o herói de um povo reprimido pela pobreza e o preconceito.
Besouro tem como inimigo o Coronel Venâncio, assassino de se seu grande guia, Mestre Alípio. Mas para enfrentar o Coronel, Besouro terá de se preparar e muito. No meio da mata ele se recolhe. Lá ele encontra as suas forças pelo poder dos Orixás. “Os fragmentos da história falavam que ele tinha uma relação com o sobrenatural, que ele tinha o corpo fechado, nem uma faca ou bala o atingia. Isso é o que me encantou no personagem e então eu viajei nas asas do Besouro”, declara João Daniel Tikhomiroff, diretor da produção.
O filme aborda dois pilares da cultura afro-brasileira, o candomblé e a capoeira e apresenta esses elementos ao público de forma criativa, expondo figuras míticas, além das coreografias de capoeira. A produção é alegórica, os golpes de capoeira ganham contornos fantásticos para fazer de Besouro um ser intocado.
O longa chama atenção justamente por causa das cenas de ação. Em meio a chutes, Besouro ganha “asas”, dá piruetas no ar, pula, voa. “As referências que eu tinha de beleza coreográfica de ação eram os filmes "O Tigre e o Dragão", "Matrix", "Herói" e "Kill Bill". E aí o produtor, Caíque Martins Ferreira chamou o coreógrafo Dee Dee, que tinha feito todos esses filmes. No meu encontro com ele, levei vídeos de capoeira. Na preparação houve um respeito muito grande aos golpes. Ele criou coreografias maravilhosas que tinham a ver com a capoeira”, explica Tikhomiroff. A produção faz uma licença poética para expor a beleza da capoeira em um filme de ação que se passa nos anos 20.
Antes do lançamento de "Besouro", houve uma forte repercussão pela internet. O trailer estreou no portal "G1" e uma hora depois, uma versão já estava no site "YouTube". “Por contrato o trailer seria exibido por apenas uma hora no portal 'G1'. Depois alguém gravou a imagem que estava no portal, colocou no 'YouTube' e virou um fenômeno”. Em apenas três dias, o trailer foi visto mais de 180 mil vezes.
O diretor entregou o roteiro para a Mãe de Santo Carmem na Bahia. “Mãe Carmen fez uma reza para mim e disse que eu estava liberado para fazer o filme”. "Besouro" recebeu a benção de Mãe Carmem e agora tem a chance de receber a benção dos espectadores no dia 30 de outubro.
“O besouro é preto que nem eu, mas voa”. É assim que o menino Manoel se identifica com o inseto. O filme "Besouro" traz a história deste garoto, nascido em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano (BA). Ele cresce e suas proezas físicas com a incrível agilidade na capoeira fazem dele, como o bicho, voar literalmente. Por isso, o apelido se torna seu novo nome: Besouro Mangangá. O Mangangá é uma espécie de besouro que provoca uma dolorosa ferroada. Besouro é assim. Em uma luta, briga de forma ágil e depois some. Ele fica popular e consequentemente vira o herói de um povo reprimido pela pobreza e o preconceito.
Besouro tem como inimigo o Coronel Venâncio, assassino de se seu grande guia, Mestre Alípio. Mas para enfrentar o Coronel, Besouro terá de se preparar e muito. No meio da mata ele se recolhe. Lá ele encontra as suas forças pelo poder dos Orixás. “Os fragmentos da história falavam que ele tinha uma relação com o sobrenatural, que ele tinha o corpo fechado, nem uma faca ou bala o atingia. Isso é o que me encantou no personagem e então eu viajei nas asas do Besouro”, declara João Daniel Tikhomiroff, diretor da produção.
O filme aborda dois pilares da cultura afro-brasileira, o candomblé e a capoeira e apresenta esses elementos ao público de forma criativa, expondo figuras míticas, além das coreografias de capoeira. A produção é alegórica, os golpes de capoeira ganham contornos fantásticos para fazer de Besouro um ser intocado.
O longa chama atenção justamente por causa das cenas de ação. Em meio a chutes, Besouro ganha “asas”, dá piruetas no ar, pula, voa. “As referências que eu tinha de beleza coreográfica de ação eram os filmes "O Tigre e o Dragão", "Matrix", "Herói" e "Kill Bill". E aí o produtor, Caíque Martins Ferreira chamou o coreógrafo Dee Dee, que tinha feito todos esses filmes. No meu encontro com ele, levei vídeos de capoeira. Na preparação houve um respeito muito grande aos golpes. Ele criou coreografias maravilhosas que tinham a ver com a capoeira”, explica Tikhomiroff. A produção faz uma licença poética para expor a beleza da capoeira em um filme de ação que se passa nos anos 20.
Antes do lançamento de "Besouro", houve uma forte repercussão pela internet. O trailer estreou no portal "G1" e uma hora depois, uma versão já estava no site "YouTube". “Por contrato o trailer seria exibido por apenas uma hora no portal 'G1'. Depois alguém gravou a imagem que estava no portal, colocou no 'YouTube' e virou um fenômeno”. Em apenas três dias, o trailer foi visto mais de 180 mil vezes.
O diretor entregou o roteiro para a Mãe de Santo Carmem na Bahia. “Mãe Carmen fez uma reza para mim e disse que eu estava liberado para fazer o filme”. "Besouro" recebeu a benção de Mãe Carmem e agora tem a chance de receber a benção dos espectadores no dia 30 de outubro.
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