“Tron - O Legado” é um maravilhoso show visual, no entanto o conteúdo deixa a desejar
Nos anos 80, “Tron - Uma Odisseia Eletrônica” foi uma revolução no cinema, impactando o espectador ao apresentar o mundo virtual dos games. Kevin Flynn (Jeff Bridges) desenvolve jogos para uma grande empresa, mas depois de uma traição ele sai da companhia e se torna dono de uma loja de fliperamas. Ele não engoliu o fato de ter sido passado pra trás e vai atrás de provas. É nessa busca que Kevin é transportado para dentro da máquina do jogo Tron e ele terá de lutar para sobreviver.
A produção se tornou cult e agora, 28 anos depois chega “Tron - O Legado”. Nesta segunda parte, Kevin desaparece e deixa o filho Sam. O garoto cresce revoltado e sem esperanças de que o pai possa retornar. Mas ele vê que há uma chance de rever o pai e assim Sam vai a antiga loja de fliperama em busca de pistas. Assim ele acaba sendo teletrasportado assim como o pai para dentro da máquina do jogo Tron.
“Tron - O Legado” está em exibição nos formatos 2D, 3D e 3D IMAX e aqui fica a recomendação de ficar com a versão em 2D, pois o formato tridimensional não acrescenta em nada no apuro visual. O mais engraçado nisso é que no formato 3D, antes do filme começar há um aviso de que algumas cenas foram filmadas em 2D, mas que a pessoa deve permanecer com os óculos durante todo o momento da projeção. Essa é mais uma forma de se cobrar caro pelo ingresso e confirmar ainda mais a farsa do 3D que foi esse ano com filmes que não têm diferença entre eles e uma cópia em 2D.
Independente do formato a ser escolhido, pode-se constatar que o filme é simplesmente belíssimo, um show visual sombrio e com uma paleta seleta de cores. Ele traz incríveis cenas de ação e a trilha sonora da dupla Daft Punk combina com o visual moderno do longa. Porém as qualidades do filme ficam somente no quesito estético.
A sensação que se tem é que os efeitos especiais e a fotografia foram milimetricamente arquitetados para impressionar o espectador e fazê-lo esquecer que há uma história sendo contada. O roteiro com diálogos confusos deixam qualquer um sem saber o que diabos se passa neste mundo paralelo. Os personagens não têm carisma, em especial, o herói Sam (Garrett Hedlund, de "Erangon") e isso para um protagonista é péssimo, já que não dá ao espectador a vontade de torcer por ele. E Bridges em nada acrescenta ao filme “Tron” tem uma embalagem linda, mas o gosto do conteúdo é insulso. O tal legado de Tron é a decepção no rosto do espectador.
Nos anos 80, “Tron - Uma Odisseia Eletrônica” foi uma revolução no cinema, impactando o espectador ao apresentar o mundo virtual dos games. Kevin Flynn (Jeff Bridges) desenvolve jogos para uma grande empresa, mas depois de uma traição ele sai da companhia e se torna dono de uma loja de fliperamas. Ele não engoliu o fato de ter sido passado pra trás e vai atrás de provas. É nessa busca que Kevin é transportado para dentro da máquina do jogo Tron e ele terá de lutar para sobreviver.
A produção se tornou cult e agora, 28 anos depois chega “Tron - O Legado”. Nesta segunda parte, Kevin desaparece e deixa o filho Sam. O garoto cresce revoltado e sem esperanças de que o pai possa retornar. Mas ele vê que há uma chance de rever o pai e assim Sam vai a antiga loja de fliperama em busca de pistas. Assim ele acaba sendo teletrasportado assim como o pai para dentro da máquina do jogo Tron.
“Tron - O Legado” está em exibição nos formatos 2D, 3D e 3D IMAX e aqui fica a recomendação de ficar com a versão em 2D, pois o formato tridimensional não acrescenta em nada no apuro visual. O mais engraçado nisso é que no formato 3D, antes do filme começar há um aviso de que algumas cenas foram filmadas em 2D, mas que a pessoa deve permanecer com os óculos durante todo o momento da projeção. Essa é mais uma forma de se cobrar caro pelo ingresso e confirmar ainda mais a farsa do 3D que foi esse ano com filmes que não têm diferença entre eles e uma cópia em 2D.
Independente do formato a ser escolhido, pode-se constatar que o filme é simplesmente belíssimo, um show visual sombrio e com uma paleta seleta de cores. Ele traz incríveis cenas de ação e a trilha sonora da dupla Daft Punk combina com o visual moderno do longa. Porém as qualidades do filme ficam somente no quesito estético.
A sensação que se tem é que os efeitos especiais e a fotografia foram milimetricamente arquitetados para impressionar o espectador e fazê-lo esquecer que há uma história sendo contada. O roteiro com diálogos confusos deixam qualquer um sem saber o que diabos se passa neste mundo paralelo. Os personagens não têm carisma, em especial, o herói Sam (Garrett Hedlund, de "Erangon") e isso para um protagonista é péssimo, já que não dá ao espectador a vontade de torcer por ele. E Bridges em nada acrescenta ao filme “Tron” tem uma embalagem linda, mas o gosto do conteúdo é insulso. O tal legado de Tron é a decepção no rosto do espectador.
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