sexta-feira, 7 de agosto de 2009

YO JOE!

Os queridos Comandos em Ação ganham finalmente sua versão para os cinemas e o resultado é morno

Os bonecos G.I Joe ou Comandos em Ação, mais conhecidos assim aqui no Brasil, fizeram parte da infância de muita gente. A Hasbro, marca detentora da linha G.I. Joe decidiu se reinventar e embarcou no universo do cinema em parceria com o estúdio Paramount na adaptação de brinquedos para a tela grande. A primeira aposta foi Transformers, os carros que se transformam em incríveis robôs. As máquinas já renderam dois filmes: "Transformers" (2007) e a segunda parte, “A Vingança dos Derrotados”, que é o hit de 2009. Com essa calorosa recepção, ficou mais fácil lançar “G.I. Joe: A Origem de Cobra”.

Para dirigir a aventura foi chamado Stephen Sommers, responsável pelos filmes de “A Múmia”. Para trabalhar com elementos dos anos 20 em “A Múmia”, Sommers mostrou habilidade, mas perde a mão quando se envolve com um mundo do século 21 em “G.I. Joe”. O filme abusa da computação gráfica e o visual futurístico para contar a história de um grupo de elite que deve impedir a destruição do mundo pelas mãos do maquiavélico vilão Destro. A versão cinematográfica não passa de um filme de ação mediano, que agrada mesmo o público jovem louco por tecnologia e videogame. Durante o filme é inevitável se perguntar se você está assistindo a um filme ou a um jogo. As batalhas parecem saídas de interface de games.

“G.I. Joe: A Origem de Cobra” se assemelha muito a série “Quarteto Fantástico”. Isso que dizer que o filme tem um grupo de heróis formado por um galã, uma bela e destemida mulher, um nerd expert em tecnologia e pelo engraçadinho da turma que só abre a boca pra dizer besteira. O vilão parece saído de um filme de “Austin Powers”, que faz muitas caretas. Só faltou um gatinho para o malvadão acariciar.

A história é bem mastigada para o público entender bem quem está do lado do bem e que está do lado do mal. A produção faz muitas inserções de flashbacks, que fazem o filme perder o fôlego. O que se salva mesmo é a vilã Baronesa, interpretada por Siena Miller e a incrível destruição da Torre Eiffell. E só.

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