A dupla Daniel Filho e Tony Ramos retornam aos cinemas com o drama “Tempos de Paz”, que estréia dia 14 de agosto
18 de abril de 1945, aniversário do presidente Getúlio Vargas. Neste dia chega ao Rio de Janeiro, então capital do Brasil, um navio vindo da Europa com imigrantes poloneses cheios de sonhos de uma nova vida no país. Dentre eles está Clausewitz (Dan Stulbach), um ex-ator polonês que agora quer trabalhar como agricultor no Brasil. Na revista da Alfândega, os documentos do polonês levantam suspeitas de que ele possa ser um nazista. Nessa fase pós-segunda Guerra, o governo Vargas procurava ampliar seu prestígio junto ao EUA. Dessa forma, não se aceitava a entrada de imigrantes nazistas no país.
É aí que entra o personagem Segismundo (Tony Ramos). Ele é o responsável pelo departamento de imigração e também, torturador quando a coisa aperta. Para descobrir o que Clausewitz pretende fazer no Brasil, Segismundo interroga o polonês em uma sala nos confins de um prédio da Imigração.
É nessa sala escura e cheia de arquivos que vai se desenrolar a história de "Tempos de Paz". Para Clausewitz conseguir seu salvo conduto para permanecer no Brasil, ele terá que convencer a Segismundo de que não é um nazista. Ele conta muitas histórias sobre a difícil vida na Polônia, mas o funcionário não acredita em nada. Até que Segismundo sugere o seguinte: se Clausewitz o fizer chorar ele está livre para transitar pelo Brasil. A veia artística de Clausewitz ressurge em meio ao desespero por conseguir o salvo conduto. Ele conta uma história para Segismundo, que se torna um longo monólogo de convencimento.
O filme é baseado na peça de teatro “Novas Diretrizes em Tempos de Paz”. A história pode até funcionar no clima do teatro, mas na tela do cinema ela se perde. O monólogo de Clausewitz é extremamente exagerado e longo. No teatro em que monólogos são uma constante isso dá certo, mas no cinema é muito problemático. O embate entre Segismundo e Clausewitz é arrastado. A língua é um empecilho para os dois se entenderem. Em função disso, Dan Stulbach, que se parece muito com o ator Tom Hanks, faz de Clausewitz parecer uma versão do personagem Viktor Navorski que Hanks interpreta no filme “O Terminal”, já que ambos estão em terra estrangeira. Pode parecer maldade, mas é verdade.
18 de abril de 1945, aniversário do presidente Getúlio Vargas. Neste dia chega ao Rio de Janeiro, então capital do Brasil, um navio vindo da Europa com imigrantes poloneses cheios de sonhos de uma nova vida no país. Dentre eles está Clausewitz (Dan Stulbach), um ex-ator polonês que agora quer trabalhar como agricultor no Brasil. Na revista da Alfândega, os documentos do polonês levantam suspeitas de que ele possa ser um nazista. Nessa fase pós-segunda Guerra, o governo Vargas procurava ampliar seu prestígio junto ao EUA. Dessa forma, não se aceitava a entrada de imigrantes nazistas no país.
É aí que entra o personagem Segismundo (Tony Ramos). Ele é o responsável pelo departamento de imigração e também, torturador quando a coisa aperta. Para descobrir o que Clausewitz pretende fazer no Brasil, Segismundo interroga o polonês em uma sala nos confins de um prédio da Imigração.
É nessa sala escura e cheia de arquivos que vai se desenrolar a história de "Tempos de Paz". Para Clausewitz conseguir seu salvo conduto para permanecer no Brasil, ele terá que convencer a Segismundo de que não é um nazista. Ele conta muitas histórias sobre a difícil vida na Polônia, mas o funcionário não acredita em nada. Até que Segismundo sugere o seguinte: se Clausewitz o fizer chorar ele está livre para transitar pelo Brasil. A veia artística de Clausewitz ressurge em meio ao desespero por conseguir o salvo conduto. Ele conta uma história para Segismundo, que se torna um longo monólogo de convencimento.
O filme é baseado na peça de teatro “Novas Diretrizes em Tempos de Paz”. A história pode até funcionar no clima do teatro, mas na tela do cinema ela se perde. O monólogo de Clausewitz é extremamente exagerado e longo. No teatro em que monólogos são uma constante isso dá certo, mas no cinema é muito problemático. O embate entre Segismundo e Clausewitz é arrastado. A língua é um empecilho para os dois se entenderem. Em função disso, Dan Stulbach, que se parece muito com o ator Tom Hanks, faz de Clausewitz parecer uma versão do personagem Viktor Navorski que Hanks interpreta no filme “O Terminal”, já que ambos estão em terra estrangeira. Pode parecer maldade, mas é verdade.
GOSTARIA DE TER ACESSO NA ÍNTEGRA DO MONÓLOGO. O FILME É ENCANTADOR, COMOVENTE E EMOCIONANTE.LIÇÃO DE VIDA, DE HUMILDADE E DE PERSUAÇÃO.
ResponderExcluirNOTA 10.PARABÉNS!