“Avatar” bate recordes de bilheteria por onde passa, mas o filme não passa de um mero filme de ação tradicional
1997, ano que estreava nas salas de cinema de todo o mundo a saga romântica e trágica de “Titanic”, que fez o público chorar e ficar de boca aberta com a destruição do transatlântico que o diretor James Cameron arquitetou na tela. 12 anos e mais de 1 bilhão de dólares depois, Cameron faz seu regresso com um gênero que ele sempre teve fascínio, a ficção científica, na produção “Avatar”. Cameron começou a escrever o roteiro do filme nos anos 90, mas a tecnologia existente na época não permitia colocar em prática o que estava no papel. Com o passar dos anos, as empresas de efeitos especiais Weta Digital e Industrial Light & Magic, foram criando novas plataformas tecnológicas para dar vida a história.
No filme, o século é 22 e Jake Sully (Sam Worthington de “O Exterminador do Futuro: A Salvação”) é um veterano de guerra que após um combate fica paraplégico. Jake se torna voluntário para participar do programa Avatar que pode fazer com que ele volte a caminhar. Ele é levado a cidade de Pandora, um planeta rico em minerais habitado pela raça Navi, que são seres humanóides com três metros de altura, cauda e uma pele azul brilhante. Além disso, possuem cultura e idioma próprios. Esses seres são fisicamente superiores aos humanos, por isso a chance de Jake voltar a ter o movimento das pernas. Em Pandora, os humanos não conseguem respirar o ar. Por isso, são criados os seres híbridos humanos-Navi, conhecidos como Avatars. Os Avatars são corpos controlados por “drivers”, tecnologia que controla a mente e a conecta ao corpo.
Jake se torna um Avatar, recupera os movimentos das pernas e se apaixona pela princesa da raça Navi, Neytiri (Zoe Saldana de "Star Trek"). Mas o que parecia ser uma nova e tranquila vida, logo se transforma em um combate no qual Jake deve decidir se fica do lado dos militares humanos que ele foi um dia ou dos Navis que ele acaba de se tornar.
James Cameron criou "Avatar" como forma de provocar nas pessoas a vontade de se assistir a um filme no cinema. Para isso ele se muniu da tecnologia IMAX 3D. O IMAX proporciona uma imagem nítida e som limpo em uma tela gigantesca de 16 metros de altura por 22 metros de largura. O 3D entra como ferramenta para criar a profundidade tridimensional do filme, o que permite o expectador vivenciar de perto a ação que acontece na tela.
O filme já acumula mais de US$ 2 bilhões em faturamento no mundo todo e tem nove indicações ao Oscar deste ano, incluindo melhor filme. Mas toda essa repercussão do filme não passa de muito barulho por nada. O roteiro do filme é bem simplório com uma clara mensagem contra o governo mundial, que cai como uma luva contra a liderança do ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush quanto a guerra infundada de atacar o terror com terror e o descaso com o meio ambiente.
“Avatar” é um filme de ação tradicional que não traz nada de novo. O 3D é incrível, mas nada de extraordinário. Talvez toda essa empolgação do público com o filme seja porque muitas pessoas que assistiram a “Avatar” tiveram seu primeiro contato com a tecnologia 3D e por isso tenham ficado muito abismados com as imagens em três dimensões. Mas "Avatar” não tem nada demais.
1997, ano que estreava nas salas de cinema de todo o mundo a saga romântica e trágica de “Titanic”, que fez o público chorar e ficar de boca aberta com a destruição do transatlântico que o diretor James Cameron arquitetou na tela. 12 anos e mais de 1 bilhão de dólares depois, Cameron faz seu regresso com um gênero que ele sempre teve fascínio, a ficção científica, na produção “Avatar”. Cameron começou a escrever o roteiro do filme nos anos 90, mas a tecnologia existente na época não permitia colocar em prática o que estava no papel. Com o passar dos anos, as empresas de efeitos especiais Weta Digital e Industrial Light & Magic, foram criando novas plataformas tecnológicas para dar vida a história.
No filme, o século é 22 e Jake Sully (Sam Worthington de “O Exterminador do Futuro: A Salvação”) é um veterano de guerra que após um combate fica paraplégico. Jake se torna voluntário para participar do programa Avatar que pode fazer com que ele volte a caminhar. Ele é levado a cidade de Pandora, um planeta rico em minerais habitado pela raça Navi, que são seres humanóides com três metros de altura, cauda e uma pele azul brilhante. Além disso, possuem cultura e idioma próprios. Esses seres são fisicamente superiores aos humanos, por isso a chance de Jake voltar a ter o movimento das pernas. Em Pandora, os humanos não conseguem respirar o ar. Por isso, são criados os seres híbridos humanos-Navi, conhecidos como Avatars. Os Avatars são corpos controlados por “drivers”, tecnologia que controla a mente e a conecta ao corpo.
Jake se torna um Avatar, recupera os movimentos das pernas e se apaixona pela princesa da raça Navi, Neytiri (Zoe Saldana de "Star Trek"). Mas o que parecia ser uma nova e tranquila vida, logo se transforma em um combate no qual Jake deve decidir se fica do lado dos militares humanos que ele foi um dia ou dos Navis que ele acaba de se tornar.
James Cameron criou "Avatar" como forma de provocar nas pessoas a vontade de se assistir a um filme no cinema. Para isso ele se muniu da tecnologia IMAX 3D. O IMAX proporciona uma imagem nítida e som limpo em uma tela gigantesca de 16 metros de altura por 22 metros de largura. O 3D entra como ferramenta para criar a profundidade tridimensional do filme, o que permite o expectador vivenciar de perto a ação que acontece na tela.
O filme já acumula mais de US$ 2 bilhões em faturamento no mundo todo e tem nove indicações ao Oscar deste ano, incluindo melhor filme. Mas toda essa repercussão do filme não passa de muito barulho por nada. O roteiro do filme é bem simplório com uma clara mensagem contra o governo mundial, que cai como uma luva contra a liderança do ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush quanto a guerra infundada de atacar o terror com terror e o descaso com o meio ambiente.
“Avatar” é um filme de ação tradicional que não traz nada de novo. O 3D é incrível, mas nada de extraordinário. Talvez toda essa empolgação do público com o filme seja porque muitas pessoas que assistiram a “Avatar” tiveram seu primeiro contato com a tecnologia 3D e por isso tenham ficado muito abismados com as imagens em três dimensões. Mas "Avatar” não tem nada demais.
Avatar não tem nada demais?
ResponderExcluirSó me faltava essa.
San, o que "Avatar" tem de especial para você?
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