Mostra
Internacional de Cinema mais uma vez revela a variedade do que a cinematografia
mundial produz
Em 2011, a Mostra Internacional de
Cinema, que acontece em São Paulo, completou 35 anos e com a ausência de seu
criador, Leon Cakoff, morto em 14 de outubro, uma semana antes do início da 35°
edição, que acontece entre 21 de outubro e três de novembro. As próximas
edições seguem sob o comando da mulher de Cakoff e diretora da Mostra, Renata
de Almeida.
A Mostra deste ano conta com
novidades. Pela primeira vez a seleção terá apenas filmes inéditos no Brasil,
tornando as sessões muito mais concorridas. Além disso, em vez dos quase 500
filmes que participavam do festival, este ano, o número foi reduzido para em
torno de 250 filmes.
Dentre os inéditos e disputados entre
o público provavelmente serão “Fausto”, “Isto Não É um Filme”, “O Garoto de
Bicicleta”, “Era Uma Vez na Anatólia”, “Os 3” e “Eu Receberia As Piores
Notícias dos Seus Lindos Lábios”.
Nas retrospectivas o público poderá
conferir a desconhecida produção dos cineastas soviéticos Sergei Paradjanov e
Aleksei German. Outro homenageado é Elia Kazan, famoso por longas como “Sindicato
de Ladrões” e “Vidas Amargas”. A viúva do diretor, Frances Kazan, irá participar
da Mostra.
O programa de exibições especiais ficará marcada por clássicos restaurados. Este ano contará com “Taxi Driver”, de Martin Scorsese; “A Doce Vida”, de Federico Fellini; “O Leopardo”, de Luchino Visconti e “Laranja Mecânica”, de Stanley Kubrick.
Uma das salas de cinema da Mostra, o gramado que fica atrás do Auditório do Parque do Ibirapuera – que no ano passado exibiu “Metrópolis” – novamente ficou lotado, mesmo com chuva, desta vez para a exibição de “Amarcord”, de Federico Fellini.
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