Dois atores do cinema nacional indicam filmes do diretor Ettore Scola
O “Eu Recomendo” deste mês não vai indicar um, mas dois filmes. A exceção é dada ao cineasta italiano Ettore Scola, que tem suas produções admiradas por dois nomes do cinema nacional: Marisa Orth e Luis Miranda. Marisa vive a Dr. Michele no seriado "S.O.S. Emergência" da Rede Globo, que encerrou sua primeira temporada no mês passado. Ela também pode ser vista no canal fechado Viva, na reprise do humorístico "Sai de Baixo". No cinema ela participou de filmes como, "Doces Poderes" (1997), "Durval Discos" (2002), "Os Normais - O Filme" (2003) e "É Proibido Fumar" (2009).
O ator Luis Miranda é atualmente um dos mais requisitados do cinema brasileiro. Ele pode ser visto em "Bicho de Sete Cabeças" (2001), "Carandiru" (2003), "Meu Nome Não É Johnny" (2008) e "Jean Charles" (2009). Seu último trabalho foi em "Quincas Berro D’Água" no qual interpreta um dos amigos do personagem título.
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“Nossa tem tanto filme legal, graças a Deus! No final eu acabo recorrendo aos clássicos. Todos os filmes do diretor Ettore Scola eu acho lindos. Ele é um baita diretor, os filmes são sempre emocionantes e sempre valem a pena ver. Até o pior filme dele é excelente. Nós Que Nos Amávamos Tanto é um filme muito lindo!”.
Marisa Orth
“Ah, tem um filme que eu amo que é A Viagem do Capitão Tornado, de Ettore Scola. É um filme que eu sempre assisto, acho maravilhoso. É um longa que fala de teatro, do trabalho do ator... É um filme que sempre vale a pena rever!”.
Luis Miranda
Marisa Orth
“Ah, tem um filme que eu amo que é A Viagem do Capitão Tornado, de Ettore Scola. É um filme que eu sempre assisto, acho maravilhoso. É um longa que fala de teatro, do trabalho do ator... É um filme que sempre vale a pena rever!”.
Luis Miranda
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A história italiana em película
O cineasta Ettore Scola veio da geração do neo-realismo italiano. O movimento se caracterizou por mostrar a situação da Itália pós-guerra, um país em ruínas destruído pelo combate e assolada pela miséria e o desemprego. "Roma, Cidade Aberta" (1945), de Roberto Rossellini foi o grande representante do neo-realismo. Nos filmes de Scola, uma marca forte é a historicidade da Itália como pano de fundo para os enredos.
"Nós Que Nos Amávamos Tanto" tem como ambiente a Itália pós-guerra de 45 e vai até 1975. O advogado Gianni, o enfermeiro Antonio e o intelectual Nicola são amigos. Juntos eles enfrentam a ocupação nazista. Com o fim da guerra, os três cheios de sonhos terão de lidar com as aventuras e desilusões da vida. Além da amizade, eles são apaixonados pela mesma mulher, Luciana. Cada um segue sua vida e se reencontram 30 anos depois.
"A Viagem do Capitão Tornado" se situa numa França dos anos 1700. O herdeiro da família Sigognac deixa a família para seguir um grupo de atores itinerantes, a caminho da corte do rei. Na viagem ele conhece duas mulheres que vão lutar por seu amor, Serafina e Isabelle. Mas é o teatro, a grande paixão de Sigognac.
O cineasta Ettore Scola veio da geração do neo-realismo italiano. O movimento se caracterizou por mostrar a situação da Itália pós-guerra, um país em ruínas destruído pelo combate e assolada pela miséria e o desemprego. "Roma, Cidade Aberta" (1945), de Roberto Rossellini foi o grande representante do neo-realismo. Nos filmes de Scola, uma marca forte é a historicidade da Itália como pano de fundo para os enredos.
"Nós Que Nos Amávamos Tanto" tem como ambiente a Itália pós-guerra de 45 e vai até 1975. O advogado Gianni, o enfermeiro Antonio e o intelectual Nicola são amigos. Juntos eles enfrentam a ocupação nazista. Com o fim da guerra, os três cheios de sonhos terão de lidar com as aventuras e desilusões da vida. Além da amizade, eles são apaixonados pela mesma mulher, Luciana. Cada um segue sua vida e se reencontram 30 anos depois.
"A Viagem do Capitão Tornado" se situa numa França dos anos 1700. O herdeiro da família Sigognac deixa a família para seguir um grupo de atores itinerantes, a caminho da corte do rei. Na viagem ele conhece duas mulheres que vão lutar por seu amor, Serafina e Isabelle. Mas é o teatro, a grande paixão de Sigognac.
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