Amigos dentro e fora das telas, os galãs George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon esbanjam charme e sofisticação no novo “Treze Homens e Um Novo Segredo”
“Onze Homens e Um Segredo” (2001), “Doze Homens e Um Outro Segredo” (2004) e agora, “Treze Homens e Um Novo Segredo”. George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Don Cheadle, Bernie Mac e Andy Garcia pegam carona na onda das trilogias e retornam para a terceira e provável última parte da história do grupo de amigos que aplicam golpes milionários.
Após diversas críticas ao segundo filme, o elenco e o diretor Steven Soderbergh resolveram encerrar a franquia com classe, prestando uma grande homenagem ao filme que originou a série de sucesso, a produção “Onze Homens e Um Segredo”, de 1960, estrelada por Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr, Peter Lawford e Joey Bishop. Na época eles formaram o famoso “Rat Pack”, que era um apelido dado a um grupo de amigos populares que trabalhavam juntos e tinham um estilo de vida regado à mulheres, whisky e confusões. Com Clooney e companhia, o apelido persiste.
Os filmes da série são uma mera desculpa para eles se reunirem no set de filmagem e se divertirem. A química entre os atores é explícita e não é nada mal ver o elenco de colírios da foto acima esbanjando charme, destilando diálogos absurdos, vestindo ternos de grife e comendo e bebendo do melhor. Fora das telas é da mesma forma. Os amigos desfrutam de férias na mansão de Clooney no Lago Como, na Itália, passeiam de iate pela Europa e passam a noite jogando pôquer.
Desta vez, a justificativa para os atores se reunirem não é o dinheiro e sim a vingança. Reuben Tishkoff (Elliot Gold), um dos membros da gangue de Danny Ocean (George Clooney), sofre um ataque cardíaco após ser enganado por um antigo colega, o magnata Willy Bank (Al Pacino), que vai inaugurar um novo cassino, chamado The Bank.
O plano do grupo é arruinar a inauguração, fazendo com que os jogadores faturem alto durante uma falha no equipamento de segurança do cassino. Terry Benedict (Andy Garcia), grande rival de Danny nos filmes anteriores, se junta ao bando para também se vingar de Bank, por ele ter tomado a liderança nos negócios de jogos em Las Vegas.
Nos três filmes da série, a presença feminina é mínima. Julia Roberts que interpreta a esposa de Danny, agora ficou de fora da história. Catherine Zeta-Jones, que fez uma aparição insossa no segundo filme, também não retornou. Agora é a cinquentona Ellen Barquin que surge em cena como Abigail Sponder, braço direito de Bank e “papa-anjo” que dá em cima de Linus (Matt Damon). Mas a participação dela se restringe apenas em fazer biquinhos durante o filme todo.
Os filmes da franquia nunca se propuseram a serem produções ambiciosas e cheias de trucagens. A proposta sempre foi fazer uma comédia leve e despretensiosa sobre amigos que se divertem executando roubos audaciosos, somente isso. No entanto, “Treze Homens e Um Novo Segredo” soa um pouco repetitivo.
O elenco de estrelas já é motivo para ir conferir o longa, só que o problema deste terceiro filme está na falta de empenho do roteiro e dos atores em manterem o mesmo nível de graça das outras produções, o que é uma pena. Claro que há momentos engraçados no filme, como a prótese de nariz que Linus usa, que é apelidada de “Brody”, uma piada em relação ao nariz grande do ator Adrien Brody (“O Pianista”) e quando Rusty (Brad Pitt) flagra Danny assistindo ao programa feminino da apresentadora Oprah Winfrey. Mas a sensação é de desgaste, de que está faltando algo. Eles acabaram perdendo o fôlego.
Por outro lado, o filme é um show de direção de Steven Soderbergh, que resgata o clima dos filmes dos anos 60, com a uma animação super colorida na abertura, o uso de letreiros ao longo do filme e a divisão da tela para mostrar vários acontecimentos ao mesmo tempo. O diretor utiliza variados enquadramentos e movimentos de câmera não convencionais. E ele retoma o uso de diferentes tonalidades de cores na fotografia, como fez no filme “Traffic”. Em “Treze Homens e Um Novo Segredo” a fotografia ora é estourada, ora é em tons azulados e avermelhados. O filme é uma bela homenagem de Soderbergh ao clã Sinatra, mas mostra que o 13 nem sempre é um número de sorte.
“Onze Homens e Um Segredo” (2001), “Doze Homens e Um Outro Segredo” (2004) e agora, “Treze Homens e Um Novo Segredo”. George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Don Cheadle, Bernie Mac e Andy Garcia pegam carona na onda das trilogias e retornam para a terceira e provável última parte da história do grupo de amigos que aplicam golpes milionários.
Após diversas críticas ao segundo filme, o elenco e o diretor Steven Soderbergh resolveram encerrar a franquia com classe, prestando uma grande homenagem ao filme que originou a série de sucesso, a produção “Onze Homens e Um Segredo”, de 1960, estrelada por Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr, Peter Lawford e Joey Bishop. Na época eles formaram o famoso “Rat Pack”, que era um apelido dado a um grupo de amigos populares que trabalhavam juntos e tinham um estilo de vida regado à mulheres, whisky e confusões. Com Clooney e companhia, o apelido persiste.
Os filmes da série são uma mera desculpa para eles se reunirem no set de filmagem e se divertirem. A química entre os atores é explícita e não é nada mal ver o elenco de colírios da foto acima esbanjando charme, destilando diálogos absurdos, vestindo ternos de grife e comendo e bebendo do melhor. Fora das telas é da mesma forma. Os amigos desfrutam de férias na mansão de Clooney no Lago Como, na Itália, passeiam de iate pela Europa e passam a noite jogando pôquer.
Desta vez, a justificativa para os atores se reunirem não é o dinheiro e sim a vingança. Reuben Tishkoff (Elliot Gold), um dos membros da gangue de Danny Ocean (George Clooney), sofre um ataque cardíaco após ser enganado por um antigo colega, o magnata Willy Bank (Al Pacino), que vai inaugurar um novo cassino, chamado The Bank.
O plano do grupo é arruinar a inauguração, fazendo com que os jogadores faturem alto durante uma falha no equipamento de segurança do cassino. Terry Benedict (Andy Garcia), grande rival de Danny nos filmes anteriores, se junta ao bando para também se vingar de Bank, por ele ter tomado a liderança nos negócios de jogos em Las Vegas.
Nos três filmes da série, a presença feminina é mínima. Julia Roberts que interpreta a esposa de Danny, agora ficou de fora da história. Catherine Zeta-Jones, que fez uma aparição insossa no segundo filme, também não retornou. Agora é a cinquentona Ellen Barquin que surge em cena como Abigail Sponder, braço direito de Bank e “papa-anjo” que dá em cima de Linus (Matt Damon). Mas a participação dela se restringe apenas em fazer biquinhos durante o filme todo.
Os filmes da franquia nunca se propuseram a serem produções ambiciosas e cheias de trucagens. A proposta sempre foi fazer uma comédia leve e despretensiosa sobre amigos que se divertem executando roubos audaciosos, somente isso. No entanto, “Treze Homens e Um Novo Segredo” soa um pouco repetitivo.
O elenco de estrelas já é motivo para ir conferir o longa, só que o problema deste terceiro filme está na falta de empenho do roteiro e dos atores em manterem o mesmo nível de graça das outras produções, o que é uma pena. Claro que há momentos engraçados no filme, como a prótese de nariz que Linus usa, que é apelidada de “Brody”, uma piada em relação ao nariz grande do ator Adrien Brody (“O Pianista”) e quando Rusty (Brad Pitt) flagra Danny assistindo ao programa feminino da apresentadora Oprah Winfrey. Mas a sensação é de desgaste, de que está faltando algo. Eles acabaram perdendo o fôlego.
Por outro lado, o filme é um show de direção de Steven Soderbergh, que resgata o clima dos filmes dos anos 60, com a uma animação super colorida na abertura, o uso de letreiros ao longo do filme e a divisão da tela para mostrar vários acontecimentos ao mesmo tempo. O diretor utiliza variados enquadramentos e movimentos de câmera não convencionais. E ele retoma o uso de diferentes tonalidades de cores na fotografia, como fez no filme “Traffic”. Em “Treze Homens e Um Novo Segredo” a fotografia ora é estourada, ora é em tons azulados e avermelhados. O filme é uma bela homenagem de Soderbergh ao clã Sinatra, mas mostra que o 13 nem sempre é um número de sorte.
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