
Na versátil animação "Uma Cidade Chamada Pânico", os personagens são bonecos de plástico como aqueles que muita gente teve na infância. Índio, Vaqueiro e Cavalo moram juntos. O Cavalo parece uma pessoa. Ele toma banho na banheira, lê jornal e dirige. É aniversário dele e os atrapalhados amigos do Cavalo esqueceram de comprar um presente. Matutando o que poderia ser um ótimo agrado ao querido amigo, Índio e Vaqueiro decidem comprar 50 tijolos para construírem uma bela churrasqueira para Cavalo. Por acidente, em vez de comprarem 50 tijolos, eles compram 50 milhões. E agora, o que eles farão com tanto tijolo?
A animação é uma co-produção entre França, Bélgica e Luxemburgo. Ela foi realizada com a técnica do stop-motion, no qual os objetos em cena são fotografados quadro a quadro. Entre um fotograma e outro é necessário mudar a posição do que está sendo fotografado, para dar a ilusão de que eles estão se movimentando. No caso de "Uma Cidade Chamada Pânico", os realizadores tiveram trabalho em dobro, pois todos os personagens e objetos se movimentam com muita rapidez.
Assistir a "Uma Cidade Chamada Pânico" dá vazão às lembranças de infância nas brincadeiras de construir uma cidade, montar uma fazendinha, criar diálogos para cada boneco e uma rotina para eles. A sensação é que toda essa brincadeira ganha vida com os bonecos em movimento e conversando. O filme é igual a imaginar coisas malucas, meio sem sentido como toda brincadeira de criança é. "Uma Cidade Chamada Pânico" chega hoje em DVD.
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